Principal marca da sociedade contemporânea, que forma indivíduos competitivos, estressados e ansiosos, o estresse crônico é um dos maiores inimigos da saúde, principalmente a do coração. O estresse também pode atuar na diminuição das defesas do organismo, tornando-se um dos fatores de risco para o surgimento da maioria das doenças. Esse “ataque” ao sistema imunológico é normalmente citado pelos pesquisadores que relacionam as emoções e o desenvolvimento do câncer. Por estarem presentes no dia a dia, algumas situações estressantes podem se tornar crônicas, como uma relação conjugal tensa, um trabalho com muitas responsabilidades ou condições inadequadas, recursos financeiros insuficientes, pouca ajuda de amigos e familiares, etc. O estresse pode ou não interferir na saúde dependendo da intensidade em que os acontecimentos estressantes ocorrem e do modo como as pessoas lidam com esses fatores, se eles chegam a modificar a percepção de mundo de cada um ou até interferir negativamente em comportamentos saudáveis.
Depressão e rancor
Além do estresse crônico, o cardiologista Elias Knobel, do Hospital Israelita Albert Einstein, explica que uma pessoa muito deprimida e desmotivada também está mais suscetível a desenvolver uma doença coronariana. Além disso, outra pesquisa americana citada no livro “Coração...É Emoção” (Ed. Atheneu) também relaciona os sintomas depressivos a uma incidência maior de hipertensão arterial. A depressão é um dos principais fatores que dificulta os tratamentos médicos de modo geral, pois torna a recuperação mais lenta e desestimula hábitos saudáveis. “O indivíduo deprimido geralmente não tem ânimo para fazer exercícios ou se alimentar bem, fatores importantes para a recuperação”, acrescenta o cardiologista Elias Knobel. A psicóloga Ana Lucia Martins da Silva, que participou do livro, concorda que o maior perigo das emoções está na sua influência sobre o comportamento e as escolhas de cada um. “Uma pessoa ansiosa pode optar por uma alimentação pouco saudável ou por comer desordenadamente e isso leva a outras doenças. Um indivíduo com depressão pode ter uma vida sedentária, resultando em complicações cardiovasculares”, esclarece a médica. Segundo Knobel, se a depressão vier acompanhada de sintomas como irritação, ódio, rancor e ira pode ser ainda mais perigoso. “Há um tipo de depressão, difícil de ser diagnosticada por ser pouco conhecida, porém, potencialmente prejudicial ao coração, cujos sintomas são diferentes da depressão clássica que conhecemos (a pessoa desanimada, triste). Os indivíduos com essa depressão ficam discutindo por tudo, são ranzinzas, cheios de ódio e rancor. E não há nada pior do que esses sentimentos do ponto de vista coronário, principalmente se o sujeito for hipertenso e diabético”, esclarece o cardiologista.
Dois estudos publicados nesta quarta-feira reforçaram os riscos e benefícios do estilo de vida no combate ao câncer, demonstrando os riscos do tabagismo para mulheres na pós-menopausa e os efeitos protetores dos exercícios no intestino. As mulheres na pós-menopausa que fumam ou costumavam fumar correm um risco até 16% maior de desenvolver câncer de mama em comparação com mulheres que nunca fumaram, destacou um artigo publicado na edição online do British Medical Journal (BMJ). As mulheres que foram extensivamente expostas ao fumo passivo, tanto na infância quanto na idade adulta, também podem correr mais riscos de desenvolver câncer de mama, acrescentaram. No entanto, este risco aparente não se aplica a mulheres apenas moderadamente expostas ao fumo passivo. O estudo foi realizado com quase 80 mil mulheres americanas com idades entre 50 e 79 anos e que foram acompanhadas por 10 anos. Uma pesquisa separada publicada pelo British Journal of Cancer demonstrou que pessoas com estilo de vida mais ativo corriam pelo menos três vezes menos riscos de desenvolver grandes tumores nos intestinos, conhecidos como pólipos, que costumam ser precursores de câncer. A conclusão se baseia em um apanhado de 20 estudos publicados. "Há muito sabemos que um estilo de vida ativo pode proteger contra o câncer de intestino, mas este estudo é o primeiro a examinar todas as evidências disponíveis e demonstrar que uma redução dos pólipos intestinais é a explicação mais provável para isto", explicou a principal autora do estudo, Kathleen Wolin, da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em Saint Louis, no Missouri. "A prática de exercícios traz muitos benefícios, inclusive o fortalecimento do sistema imunológico, reduzindo a inflamação nos intestinos e ajudando a reduzir os níveis de insulina, todos fatores que nós sabemos serem propensos a influenciar o risco de desenvolvimento de pólipos", acrescentou. Meia hora de exercícios moderados por dia - qualquer um que provoque perda de fôlego suave - e a manutenção de um peso razoável são chaves para reduzir os riscos de câncer de intestino, destacou o Cancer Research UK, que publica o jornal.
Os ritmos da sua vida:
Pesquisadores das universidades de Navarra e Las Palmas de Gran Canaria têm mostrado que a ingestão de gorduras saturadas e trans aumentam o risco para a depressão. Em contrapartida, também foi observado que o azeite de oliva proetege contra esta doença.
Os investigadores confirmaram estes resultados, depois de estudar por mais de seis anos 12.059 voluntários do projeto SUN, os quais os teriam dado sua dieta, estilo de vida e condições de saúde, analisados no início, durante o seu curso e no final . Assim, os autores constataram que, apesar do fato de que em nenhuma dos candidatos sofriam de depressão no inicio, ao fim havia 657 novos casos.
Em todos estes casos de depressão, os participantes com o consumo elevado de gorduras trans (aquelas encontradas em produtos produzidos industrialmente, fast foods e naturalmente em alguns produtos lácteos) “mostraram um risco maior de 48% de ter depressão, quando comparados com participantes que não comem essas gorduras “, diz Almudena Sánchez-Villegas, da Universidade de Las Palmas de Gran Canaria.
Além disso, a equipe dirigida por Miguel Angel Martínez-González, da Universidade de Navarra, também analisou a influência de gorduras polinsaturadas (abundante nos óleos de peixe e vegetais) e azeite de oliva na depressão. “De fato, constatamos que essas gorduras saudáveis, juntamente com o azeite, estão associados a um menor risco de depressão”, diz Martínez-González.
Os resultados do estudo sustentam a hipótese de um aumento da incidência da doença nos países do norte europeu em relação aos países do sul, onde permanecem os padrões de dieta mediterrânea. No entanto, os especialistas indicam que a incidência da doença tem aumentado nos últimos anos e, atualmente, existem 150 milhões de pessoas no mundo.
A pesquisa foi realizada em uma população com um baixo consumo de gorduras trans, como suposto a apenas 0,4% da energia total consumida pelas voluntárias. “No entanto, observamos um aumento do risco de depressão por quase 50%”, conclui Miguel Angel Martinez.
Finalmente, a análise sugere que tanto a depressão e as doenças cardiovasculares são igualmente influenciados pela dieta e poderiam compartilhar mecanismos semelhantes em sua origem. Essa hipótese também é sugerida por vários estudos mostrando os efeitos nocivos de gorduras saturadas e trans sobre o risco de doenças cardiovascular.
Para muitos homens, a beleza física é mais importante que sua pele. Naturalmente, uma boa massa muscular e pouca gordura é essencial para exibir um corpo harmonioso e em sintonia. Mas, prestando atenção à pele, é um erro que poderia neutralizar todas essas outras virtudes.
A indústria tem visto essas mudanças, o que tem tentado intensificar o processo de marketing com uma mudança baseada em suas conotações femininas desses produtos, principalmente através das denominações “machos”. Assim, podemos ver nas prateleiras do supermercado ou qualquer perfumaria, como por exemplo um hidratante para o rosto maculino, sabão de glicerina Safari, ou solicitar a limpeza de manchas de grãos na pele, em “especial” a oleosidade da pele dos homens.
Então, obrigado pelo fim da comercialização e alteração dos preconceitos em muitos dos homens, no ano passado, estima-se que nos Estados Unidos, o mercado para este tipo de produtos especiais para homens moveu um total de U $ S 3,3 bilhões.
Portanto, não importa quantos anos você tem, ou o tipo de pele, depois de anos de negligência, é hora de aproveitar a grande alternativa que fornece o mercado de cuidados com a pele para homens.
Hoje, o rosto de um homem é o seu cartão. É a primeira coisa que os outros vêem o item que será a primeira impressão e idéias com relação a uma pessoa e que é mais uma para lembrar no futuro, especialmente se forem relações afetivas ou econômicas.
Aos 30 anos Os problemas mais comuns
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Aos 40 anos
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A hipertensão arterial ou pressão alta, é uma doença que ataca os vasos sangüíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins. Ocorre quando a medida da pressão se mantém freqüentemente acima de 140 por 90 mmHg. Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles:
- fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, grande consumo de sal, níveis altos de colesterol, falta de atividade física;
- além desses fatores de risco, sabe-se que sua incidência é maior na raça negra, aumenta com a idade, é maior entre homens com até 50 anos, é maior entre mulheres acima de 50 anos, é maior em diabéticos;
Sintomas:
Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
Prevenção e controle:
A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, mas além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
- manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
- não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
- praticar atividade física regular;
- aproveitar momentos de lazer;
- abandonar o fumo;
- moderar o consumo de álcool;
- evitar alimentos gordurosos;
- controlar o diabetes.